09/10/2011

(Anti) arte no limbo

Arte vem do grego (ou latim não me lembro direito), de uma palavra que significa técnica/habilidade, a anti arte utiliza meios à margem da técnica para produção cultural, talvez o intuito não seja destruir a técnica artística, mas sim, acabar de vez com a mercadoria artística. A proletarização da arte ocorreu depois da revolução industrial com a disseminação massificada de arte, cujo intuito foi vender este tipo de objeto. O interessante é que, ao que parece, quanto pior é a música (arte), mais ela vende. Não se tratando, muitas vezes, de virtuose, ou anti virtuose. Até porque música erudita e noisecore (hehehe), por exemplo, são pouco comercializados. A determinação qualitativa, do que quer que seja, pode ser visto de um ponto de vista subjetivo. Mas podemos observar uma subjetividade em massa de cultura sem conteúdo.

25/08/2011

Convocatória para o II Anuário de Fanzines, Zines e Publicações Alternativas da Ugra!

Divulgando a segunda edição deste periódico anual que reúne resenhas de diversos fanzines de todos os cantos do subterrâneo. Agora reunirá também resenhas de zines da América do Sul, ampliando assim nossa capacidade analítica de como andam as criações zinísticas, e assim diminuindo um pouco a fronteira existente entre a mídia impressa dos nossos conterrâneos continentais. Caso alguém queira participar (quem faz fanzine impresso) é só entrar no BLOG DO COLETIVO UGRA e seguir as instruções para inscrição... Façamos nós mesmos essa bagaça! 


                                           http://ugrapress.wordpress.com/

16/08/2011

Interview with Defatwas

Interview with female punk rock dutch band DEFATWAS.

to start, can you write, how was the formation process of the band?


Yasmina (Guitar), Faby (Bass) Started to play together around 1997 with Hcpunk outfit “NoSex” (also with female vocalist & Drummer) Because all were also involved with loads off other stuff, this band had some active periods, But also times they did not played for a year(s)
By 2003, Drummer (-became a proud mom) & the singer quit this band, , ..While the other 2 were motivated more than ever, to get a band going with serious output and continuity; Enter “DeFatwas”
With new singer Claudia & Drummer Marina, The band became a force to be reckoned with; producing songs in their
own early'80 HC-style, playing high-energy live-shows, mostly at benefit/social awareness events. This gave the band a small-but hardcore following and loadsa good reviews for over 5 years.


Their were 2 demo-sessions, from wich some songs were released on various compilation albums, macedoinia, russia, indonesia and in europe.


the change on the line up only occured at the vocalist, or there are some other modification from the original line up?


That's it.
After 5 years “in the Van” with DeFatwas, Claudia felt it would be difficult to continue, + also finish her Study/School, She choose to focus on school, that's cool, She could only make that descision herself..
After her leave, their was a year with 3-4 girls doing try-outs as new vocalist.
Andrea turned out to be the one, going strong for over 2 years now,+ being recorded for 1st time!




you have recording something, it is for a demo, or for a debut? can you tell me when you want to release it? all the songs are writen in dutch?


We recorded 2 new songs in -just opened- ARCstudio in Amsterdam.
It's Demo-stuff, Done in 1 afternoon, ..Bassicly to set the standard for more to come..(A '12?! maybe?!),
The lyrics of those 2 new songs are in dutch, Yes, ..But this is coincidence, Most of our lyrics are english, some Dutch, some French, haha, No Portugeese, sorry,.. But we talk universal language-)and you can download ours songs for free.
-We actually did record a roughmix for a full-lenght album before. With Claudia. But when she left, the urgence/motivation to finish that project also went..;At the time we were not sure how to deal with that, with a new vocalist, And besides that; the label who were supposed to release it, never got back in touch with us again)










Can you tell how you see the independent scene nowadays? is there some difference in the scene in Holland since you started playing together?


Sure, it changed,for the good and the worst...i think like everywhere, here it's to find a nice club where to play, before lot of squats organize gigs, since squatting is illegal, lot of them close down. Also, before, it was more all girlz bands like: Link (with the lead front singer from Makiladoras on drums), Suicidal Birds(garage punk'N'R), The Riplets(punk'N'R), Siren(H-C), SweetSweet(electropunk), Lady Die(grind), pity, these bands don't exist no more.




can you indicate me some dutch bands formed by girls, probably i could find looking for it on the web, but i'd like you to tell me (please)... Some years ago i was listening Makiladoras, so, Defatwas is the second dutch girlband that i heard...


like we just said, it was more all-female bands before, Almost no all-girls bands playing loud and fast anymore. Right now we can only think of Cheap Thrills (R'N”R)and we really hope that some all-girls bands are practising now and that we will soon hear about them. They are fortunetly female fronted bands or bands with girls - we are now only talking about punkrock bands – such as: Ratarsed (female lead vocal), Hysteria (female lead vocal and bass guitaar), Usual Suspects (female drummer), Bambix ofcourse...








So, this short interview is over... probably i didn't asked something you want to say, here's the space for it...


D.I.Y, still F..ing rules! Go out and make it! -especially girls, make the scene happening.
For all; Don't be only consumer/spectator, Even if you are not talented, Be who you are, Fuck to live up to critics from people who suck, doing nothing but only have a bigger mouth.
You could be a guitar-genius on stage, Or 2 chord wonder in the backroom, BUT; also the other way around...!!!






09/06/2011

Entrevista com Deserdados



Percebi que a formação mudou... Vi vocês no show que fizeram no luar (com o Cólera, Total Terror DK, Gricerina, Orfãos e 80-85) em Itaquera, vocês podem falar um pouco sobre essa mudança na formação, e o que acharam do show?
R:) Esse assunto é um pouco delicado. Quando uma banda é formada e começa a tocar, surgem muitos sonhos e muitas coisas são planejadas, porém, nunca está nos planos de uma banda uma alteração na sua formação. Entretanto, todos sabem também que as pessoas mudam, surgem novas prioridades, etc. Com certeza as saídas do Danone e do Jamaica foram uma grande perda para a banda, mas também tivemos ganhos com as entradas do Celo (inicialmente na guitarra, quando a banda virou um quarteto. Quando o Danone saiu, o Celo foi para o baixo e a banda voltou a ser um trio) e do Favela. Ambos já acompanhavam a banda há bastante tempo e a adaptação foi super rápida. O Danone e o Jamaica optaram por deixar a banda, e nós temos que respeitar a decisão deles. Mas nada mudou entre todos nós, continuamos sendo todos amigos. O passado foi legal, mas temos que valorizar as coisas que estão acontecendo agora.
Quanto ao show de Itaquera, nós comentamos sobre ele faz pouco tempo... Nós gostamos muito dele: o lugar, os bandas, as pessoas e, principalmente, a nossa apresentação. Acreditamos que foi um dos melhores shows que fizemos nos últimos tempos. Estávamos bem ensaiados, a aparelhagem estava boa e a energia do público nos deixou bastante empolgados.

Aliás, eu vi um outro show de vocês a um tempo atrás em frente a galeria do rock, vocês tocaram com o Cólera, com o Phobia Punk Rockers (não me lembro das outras bandas) e foi legal pra caramba. Não só as bandas mais todo o pessoal, não teve briga (eu não vi nenhuma pelo menos hehehe), vocês acham que há um progresso com relação a isso, o número de idiotas que arrumam brigas tem diminuido?
R:) Nesse dia, infelizmente, houveram sim algumas brigas. É até chato ficar falando disso... Não que o assunto não seja relevante, mas é porque dá moral pra essas merdas que acontecem, tá ligado? Nós achamos sim que o número de pessoas que vão aos shows para brigar está diminuindo. A nosso ver, isso se deve, principalmente, ao fato das gangues estarem deixando de existir aos poucos ou diminuindo de tamanho. Os poucos que ainda fazem isso, com certeza são essas pessoas que precisam se auto afirmar, que encontram na violência uma maneira de se achar superiores aos demais. Essa estupidez está acima de qualquer ideal, não estamos falando apenas de punks ou similares... O que essas pessoas querem, é chegar a um lugar qualquer e ver os outros ficarem com medo deles, ficarem tensos, etc. Coisa puramente de ganguista. Antigamente, até entendemos a razão da existência das gangues, mas, hoje em dia, não faz mais sentido, não é necessário.
O Deserdados não é trilha sonora de treta. Se a gente estiver tocando e as pessoas começarem a brigar, nós paramos de tocar. O nosso inimigo é outro, provavelmente ele não está no meio do público do show.

Vocês acham que a cena anda mais monótona se comparada com os anos 90, a internet deixou a coisa toda muito "virtual"?
R:) Essa é uma questão que pode ser interpretada de duas maneiras. Algumas coisas foram se perdendo com o tempo, realmente. O melhor exemplo disso são os Zines. Não existe mais aquele trampo de fazer as artes, transcrever os textos, tirar as fotocópias, etc. Hoje em dia, qualquer um pode começar um blog com custo quase zero (já que, apesar de hoje ser barato, é necessário um computador com acesso à internet ou pagar uma lan house), o que, por outro lado, deixa as coisas muito mais simples. Nós vemos essas evoluções com bons olhos, afinal, temos que usar essas coisas em nosso proveito. Hoje em dia é fácil fazer contatos com o pessoal que está mais distante, pedir e mandar material das bandas, marcar shows e turnês, divulgar e conhecer novas bandas, etc. Sem contar a facilidade que temos hoje de gravar e lançar discos. Procuramos sempre enxergar o lado bom das coisas, hehehe.

Vocês tem outros projetos ou tocam em outras bandas além do Deserdados?
R:) Atualmente o Lambão só toca no Deserdados. Já o Celo, toca também na banda Lokaut (www.myspace.com/lokaut). O Favela toca bateria no SxPxSxC (www.myspace.com/spsc.punk) e canta no Esquizofrenia (www.myspace.com/bandaesquizofrenia).

Em 2000 vocês lançaram o Revolução Agora, e em 2002 o Mau Exemplo, que selo lançou vocês nesses dois albuns? Ou vocês "se lançaram"? O próximo album, como vocês pretendem lançar?
R:) A gente se lançou, mas contamos com a ajuda de alguns selos. No “Revolução, Agora!”, foi o Kaskadura Records. Depois o mesmo foi relançado, desta vez a parceria foi entre a banda e a Corsário Records. O “Mau Exemplo”, foi lançado pela Teenager In A Box Records.
O próximo álbum, que vai sair esse ano ainda, certamente será lançado em parceria. Só não vou dar o nome do selo ainda porque não está 100% fechado, mas está tudo muito bem encaminhado. Vamos lançar, provavelmente, em CD e algumas cópias em LP.

Durante esse tempo (de 2002 até agora) vocês ficaram sem lançar nada, ou tiveram participações em coletâneas e afins?
R:) Na verdade, a banda sempre se manteve na ativa, fazendo shows, etc. Nós relançamos o álbum “Revolução, Agora!” (com duas músicas bônus), que estava fora de catálogo, e pretendemos relançar o “Mau Exemplo” também, que está fora de catálogo. Além disso, participamos de algumas coletâneas. Por exemplo:

MOLOKO PLUS # 19
Lançada em 2002
Compilação do fanzine alemão "Moloko Plus"
Música: 1977.

CHAOZ DAY Vol.2
Lançada em 2009 - Casa Punk Records
Compilação de bandas independentes
Músicas: Ave César e Nova Ordem Mundial.

USPICIUS PUNKRUSP
Lançada em 2009 - Corsário Records
Compilação de bandas independentes
Música: Lavagem Cerebral.



O Favela me disse pela internet que vocês tão ensaiando, e fazendo sons novos para um album novo, vocês podem falar um pouco sobre essa nova fase do Deserdados, vocês tem previsão para lançar esse album?
R:) Estamos encarando essa nova fase como um recomeço mesmo, principalmente por causa da reformulação da banda. Está tudo como se fosse um início de banda. Estamos empolgados com as novas músicas e não vemos a hora de gravá-las. Houve grandes mudanças na vida pessoal dos integrantes da banda durante esses anos em que não lançamos nenhum trabalho inteiramente próprio. Aconteceram coisas muito boas e outras nem tanto. A banda amadureceu. Voltou a ser um trio e os integrantes se dão muito bem. Curtimos os roles que fazemos e esperamos continuar por ainda muito tempo. O novo álbum deve ser lançado ainda este ano.

Dizem que a "cena" é meio intermitente, uma hora tem gente fazendo coisas e se envolvendo, outra hora fica "fraca", no entanto sempre continua! Vocês concordam com isso? Alguma vez ficaram desanimados com o cenário?
R:) Tudo tem seus altos e baixos. Não diria que ela fica “fraca”. A cena é muito forte, já existe há décadas e é talvez a maior referência de resistência dentro do underground. Moda vem, moda vai e a cena continua. As vezes acontecem coisas que afastam pessoas da cena, como por exemplo quando a mídia espalha coisas que queimam nosso filme. É interessante, pois as coisas legais que acontecem no cenário somos nós que nos esforçamos pra divulgar, a mídia de massa não ajuda... As vezes você acaba desanimando com algo, mas é coisa passageira. Nesses momentos você tem que apegar-se às coisas positivas, as coisas que você somou. Ah.. e principalmente aos amigos que você fez.

Vocês acham que acordar cedo na segunda feira é ótimo pra dar inspiração para escrever novas músicas? (se é que vocês acordam cedo na segunda) hehehe...
R:) Acordamos cedo na segunda sim. Realmente dá muita inspiração! Rs. Não só o acordar cedo, mas também pegar a condução, passar o dia inteiro resolvendo problemas de pessoas que tem bem menos problemas que você (estão melhor de vida), ser tratado com apenas mais um, um número, etc. Mas também temos que nos inspirar em coisas boas, não é mesmo?

Vocês tem algum comentário final?
R:) Sim. Você que está lendo este zine, vá aos shows das bandas independentes. Não estamos falando isso por fazermos parte de uma, mas porque é no underground que você poderá encontrar os trabalhos mais sinceros, de gente que não tem rabo preso com o esquemão, que faz o que realmente gosta e está pouco se importando em sair bem na foto. Não que você tenha que parar de ouvir determinada banda, porque ela é de uma 'major'. Não estamos aqui para dizer o que você deve fazer, e sim para lhe apresentar uma alternativa. As bandas das grandes gravadoras 'chegam até você', mesmo sem você querer – pelo rádio, tv, etc. Aí rola um lance meio que de passividade por parte do público. Te socam goela abaixo, gostando ou não. É muito bom 'chegar até um artista', descobri-lo, ser o agente. Assim você está ajudando a manter uma cena na qual você é importante, pois faz parte dela.
Valeu pelo espaço e parabéns pelo trabalho. Até mais!

13/04/2011

Resenharam o Mizéra

O Mizéra foi resenhado no 1º Anuário de Fanzines, Zines e Publicações Alternativas. Uma iniciativa muito legal do coletivo Ugra, que fez resenhas de trocentos zines e deu um puta gás na produção alternativa em geral. Bom, abaixo tá o que eles escreveram sobre a primeira edição do Mizéra: 


                                                  Mizz Libido
























Com relação ao Copyleft:
Li algumas coisas sobre Copyleft, só que ainda faltam escrever algumas coisas. Preciso estudar a coisa toda. Coloquei no zine a introdução do livro: Copyleft - Manual de Uso. Foi mais por empolgação pelo assunto do que por conhecimento, aliás o zine tem sido feito mais pela vontade de fazer, do que pelo conhecimento mesmo. Gostei do tema, e vou continuar lendo coisas sobre o assunto, e daqui a algumas edições pretendo escrever alguma coisa.


A segunda edição já foi finalizada e eu tenho entregado exporadicamente em alguns eventos que vou, tenho tentado mandar também pro pessoal que mora longe e que entra em contato, a terceira edição tá engatilhada, e vai ter duas entrevistas com bandas da Holanda e duas aqui do Brasil... Assim que anunciarem a segunda edição do anuário, farei questão de mandar as edições!

Desde já agradeço pessoal do coletivo Ugra pelo empenho e qualidade que eles tem desempenhado neste ambiente tão propício a loucuras...

1º Anuário de Fanzines, Zines e Publicações Alternativas (download)

 Esta é a primeira edição do anuário e reúne resenhas e algumas coisas mais ("foto colagens", entrevistas...) sobre a mídia alternativa contemporânea brasileira, sobretudo o universo de fanzines. Eles resenharam o Mizéra, achei muito interessante, me pareceu ser muito sério, apesar de ter pitadas de bom humor. Acessem o http://ugrapress.wordpress.com/ que lá tem todas as informações sobre o anuário, além de outras coisas relacionadas ao universo zinístico, subversivo, literario, e enfim, toda a tralha que permea o submundo caótico da cena independente.


Tem esse esquema (interessante) aqui também, onde é possível dar uma olhada:







Baixe aqui o anuário

10/04/2011

Entrevista com o NRA (Holanda)



Mizéra - Quando/como a banda começou?

Gwynn - O NRA começou em novembro de 1989 com Aziz (Vocalista), Pepijin (baterista) e Gwynn (baixista), que sempre estiveram em outras bandas antes, as vezes juntos – e o Jean (guitarrista) que nós conhecemos em um show do All em Amsterdan, o que acabou sendo fundamental para que nós nos juntássemos.



Tudo profundamente influenciado pela cena punk/hardcore do início dos anos 80, nós queríamos fazer algo além do depressivo Speedmetal/funkcrossover que estava se tornando “mainstream” naquela época...





Mizéra - Como a banda está atualmente? Em turnê? Gravando algo novo?



Gwynn – Acho que é justo dizer, que os dias de turnê do NRA seguindo os preceitos daquela coisa de banda “HC punk” que nós estivemos fazendo por 20 anos estão acabados, nós já não somos o tipo de banda que toca em lugares (populares) faz uns dez anos, só porque nós podemos, dinheiro etc, nunca fizemos por isso...



Isso significa: Nós não acabamos!



A energia criativa nunca pára, nós temos muitas ideias, algumas coisas que ainda não foram lançadas... O sentimento ainda não acabou, por enquanto, (Se não tivermos sentimento, e as coisas pro futuro perderem as espectativas, como se não houvesse amanhã, então provavelmente nós iremos (deveriamos) parar



Aziz e Jean abriram o estúdio ARC: http://www.amsterdamrecordingcompany.com/about. Para nós isso é uma evolução lógica da atitude “faça-você-mesmo”. Então, o próximo album do NRA será feito no nosso prório estudio, provavelmente com alguns convidados, que trarão seus equipamentos para que nós possamos “intercambiar”. Nós faremos os sons, da melhor forma possível - mais do que nunca - do nosso jeito



(Nada de “nraMeloSkateHcPunk”, ou oque quer que seja, que fará turnês das músicas de 1997, acho que deu pra entender...)



A primeira gravação oficial do estúdio ARC será feita pela banda de amsterdam Gweapend Beton, com lançamento previsto para Abril/Maio de 2011... Verifiquem, fiquem atentos!





Mizéra - O que a sigla NRA significa, e por que escolheram este nome para a banda?



Gwynn - Sim, a coisa toda começou com um artigo da CNN sobre a Organização Nacional (dos Estados Unidos) de Rifle - “National Rifle Association” - Que para nós europeus nunca fez sentido nenhum. E depois nós pensamos que, com esse nome, poderiamos encher o saco também da dogmática cena esquerdista. (Você sabe, aqueles que falam as custas dos outros, mas não fazem a coisa acontecer)



Mas novamente depois de 3 semanas veio o “NotReallyAnything”



Mizéra - Quais foram as influências da banda?



Gwynn - O Hardcore norte americano do inicio dos anos 80 e a cena faça-você-mesmo européia daquela época.



Mizéra - O que vocês tem escutado ultimamente?



Gwynn - Nós escutamos de tudo... Nosso padrão é, se é feito realmente com o coração – então provavelmente nós vamos gostar.



Mizéra - Você pode falar algo sobre o album “Leaded” que vocês gravaram com a Virgin. O que levou vocês a assinarem com eles e qual a diferença entre ser uma banda independente e ter uma grande gravadora por trás?



Gwynn - OK, vou tentar explicar da forma mais simples/clara/curta possível.



(Acho que esta pergunta está desatualizada, certamente, com a internet hoje em dia e etc, você não acha?)



Naquela época (1996) a Virgin- Benalux (Belgica, Holanda e Luxemburgo) que era uma dependência da Virgin britânica nos deu propostas que eram melhores se comparados com a Epitaph, que era a outra gravadora que nós também estavamos conversando:



  1. Certamente hoje em dia algumas gravadoras independentes são maiores do que as “majors” (gravadoras “grandes”) de qualquer maneira com a Virgin / Epitaph este foi já o caso na época.
  2. Com a Virgin nós poderiamos continuar produzindo e lançando materiais em selos independentes e podiamos fazer as coisas do nosso jeito, quando tivessemos vontade – e foi o que fizemos. Com a Epitaph isso não era possível, e isso era uma questão importante pra gente.
  3. A História do Rancid – Nós fizemos os dois últimos shows com eles na primeira turnê européia do Rancid. Eles odiaram a turnê/Europa. E, como descobrimos mais tarde, nós pareciamos um bom bode-expiatório para aquilo. O Offspring alcançou a fama após deixar a Epitaph, então o Rancid era a próxima coisa grande para eles... Eles exigiram algum tipo de desculpa de nós, antes que pudéssemos ter assinado. (ainda não sei exatamente do quê?). Bem, esta era a única coisa que você espera com a política / majors, não com uma independente… Nós nos recusamos a lidar com isso. (Seria interessante olhar para algumas contas bancárias, relativas Punk / Independentes, etc)
  4. hahahaha, como se constata, nós nunca realmente assinamos com a Virgin, nós mativemos um “perfil baixo” (lowprofile), mas juridicamente é uma área cinzenta para o album “leaded”. Por exemplo, nós demos algumas cópias do “leaded” de graça, com o lançamento francês do album “Machine”.



Acho que esse assunto é um tanto pessoal pro NRA, nem vale a pena dar uma declaração geral sobre o assunto.





Mizéra - Eu tenho a impressão de que quando as bandas assinam contratos com “Majors” as coisas ficam um pouco mais mecânicas, devido a datas, e por causa da necessidade de se fazer muita grana com música, mas de acordo com o que eu li e ouvi, com o NRA, a grande “mudança” sonora veio depois do album Leaded (no New Recovery (que tem lançamento nacional pela Peculio Discos)). Você pode explicar aquele momento da banda?



Gwynn - Interessante... Para mim, todos os albuns soam diferente! Que é um dos pontos fortes do NRA. São os mesmos acordes básicos... Mas você pode sentir/ouvir como a banda trabalha duro, com as nossas próprias fronteiras – Nós ainda não podemos tocar periodicamente. Se você escutar os 6 albuns que nós gravamos, provavelmente você vai reconhecer a voz e o sentimento. Mas a maneira como nós chegamos lá, é muito diferente em cada um deles. (pode ser o jeito de tocar/ o o jeito de gravar por exemplo). É por isso que ainda estamos legal, e ainda nos sentimos a vontade para gravar algo novo. Se não fosse esse o caso nós fariamos parte do exército de bandas punks sem rosto, hahahaha, e nós deveriamos ser mortos.



Mizéra - O primeiro album de vocês foi produzido pelo Bill Stevenson and Stephen Egerton (Descendents/All/Black Flag), não foi? Você pode explicar como isso aconteceu?



Gwynn - Jean estava em contato com o Bill, que manteve também o backline da turnê europeia sobre sua supervisão (bandas como Doughboys, All, etc.todas usaram o mesmo backline nas suas turnês europeias). Naquela época, eles (Bill e Stephen) tinham um tempinho, então nós organizamos uma sessão de gravação de um dia (Sábado) e uma tarde para mixar (Domingo). Mal sabiamos.





Mizéra - Quando eu acessei o site do NRA pela primeira vez, a primeira coisa que eu vi foi um cartaz de um show que vocês fizeram com o Bad Brains, qual a sensação de dividir o palco com bandas como essa?



Gwynn - Sim, para mim e Aziz, o show do Bad Brains no Paradiso, foi um dos shows mais legais que nós presenciamos (cd Youth Are Getting Restless). Nós eramos/somos grandes fãs das coisas que essa banda fez. E sim, nós sabemos como as coisas evoluíram/histórias e etc... Exatamente como o Ramones o Bad Brains tava lá, sendo pioneiro, mas não tiveram o reconhecimento que mereciam naquela época. Dê uma olhada no Big Boys do Texas, eles foram verdadeiramente pioneiros no Punk/Funk... O primeiro show do Chilli Peppers foi abrindo pra eles. Eu ainda continuo escutando as coisas do Bad Brains, mais pessoas deveriam. Esse é o problema na cena punk/hardcore, verdadeiros inovadores raramente recebem verdadeiro reconhecimento, é apenas a segunda ou terceira “leva” de artistas que fazem a coisa ganhar reconhecimento. E sim, antes, as gravadores tinham uma grande parcela nisso. A coisa boa, é que hoje em dia isso não acontece mais. (mas apesar de tudo o mundo ainda gira em torno do dinheiro)





(Comentário final) Saia, monte sua própria banda, só porque você gosta disso/esta afim, e merece ser escutado. Se você está nisso por dinheiro, faça Pop, não Punk, por favor!!!
















19/03/2011

Screw Radio - Talk Radio Violence

Projeto do ex-guitarrista do Black Flag (Greg Ginn) e do Andy Batwinas que me faz lembrar o pessoal que trabalha com remixes hoje em dia, existem algumas políticas relacionadas a direitos autorais, que acabam gerando polêmicas sobre esses assuntos, e neste album o Screw Radio faz algo até que parecido, pois as vozes foram tiradas de noticiários, entrevistas e coisas neste sentido, eles foram sampleados e encaixados nas bases. Então temos pessoas falando refrões como "Political Leaders Suck" ou "some people in this country actually thinks there's a major difference between a democrat and a republican" "We don't have democracy here in united States" e por ai vai. A bateria parece ser eletronica, e vez ou outra entra em ritmos dançantes juntamente com o baixo, e a guitarra, apesar de não ter aquela pegada "hardcore" do Black Flag, tem a cara "dissonante" do Greg Ginn.



Download aqui!

17/03/2011

Reagentes - Demo

Punk rock. Tudo simples e muito bem feito, vários backing vocals, refrões que entram no cérebro e quando menos se espera cê tá cantando a bagaça. Letras que abordam o cotidiano, de certa forma introspectivas, se quiser saber mais é só dar uma conferida na Entrevista aqui


01 -Sem amor e sem odio
02 - 125 Motivos
03 - O Futuro Chegou
04 - Insensatez
05 - Eu Não Sei Pra Onde Ir
06 - Tudo Ira Mudar
07 - Cansado de Jogar
08 - Mais Uma Vez
09 - O Tempo que Passa

Clique aqui e baixe a bagaça!

15/03/2011

Good Copy Bad Copy

A alguns anos atrás as coisas não eram tão faceis para quem quisesse obter algum item cultural... música, filme, livro, o que seja, tudo tinha que ser comprado, e tudo de maneira física. Com a era da informática, que até onde eu sei, foi preconizada pelo empresário Bill Gates, as coisas começaram a mudar, e logo após o surgimento dos agora famosos PCs, surgiram aqueles que queriam ter acesso a informação para poder modifica-lo com o intuito de estudar, compartilhar e desenvolver coisas que seriam dificeis de se fazer sozinho. Juntando a criação e expansão da internet com essa onda de desenvolvedores que queriam ter maior acesso a informação, fez-se o caos informacional, e talvez uma das maiores (r)evoluções relacionadas a propriedade, dentro da nossa sociedade. A maior polêmica que o compartilhamento de arquivos (aqui posso citar o Napster) gerou é que ele exige uma revolução nos direitos autorais, uma reformulação constitucional que permita a todos utilizarem os arquivos disponiveis na rede, atribuindo créditos, e criando possibilidades para que cada um possa utilizar a informação seguindo seus próprios preceitos. Em geral, o Creative Commons permite que os próprios artistas decidam como compartilhar seus arquivos, dando maior flexibilidade e autonomia, não só na criação artistica, mas também como atuante na forma de legislar a forma como o resultado final poderá ser distribuido. O filme mostra as implicações relacionadas às leis atuais que por sinal são antiquadas, e que muitas vezes ao invés de procurarem saidas que levem ao progresso, limitam-se, e atrofiam-se dentro de legislações que tem como única intenção manter a margem de lucro de grandes corporações. Existem propostas, muitas delas cabíveis, mais tudo acaba se tornando díficil quando o interesse de uma minoria que detem o poder está em jogo. Positivamente as novas gerações crescem neste ambiente de informação, onde qualquer atitude que leve a punição, proibição das informações, acaba sendo visto de forma pejorativa. Ficam impasses, e acostumados como estamos com essa onda, acredito que eles que terão que desenvolver novas formas para conseguir dinheiro dentro dos meios midiaticos, ou então podem ir fabricar chinelo, tijolo ou azulejos. Deixem a arte com quem realmente gosta dela!







Good Copy Bad Copy -

Cópia boa cópia ruim, um documentário de 2007 sobre o estado atual dos direitos
autorais e da cultura

Link da Wikipedia sobre o filme


Formato: RMVB
Tamanho: 297 MB
Hospedado no Megaupload

Download aqui!

A Era das Utopias (Silvio Tendler; 2009)

"O que nós queremos é que as idéias voltem a ser perigosas". Marcelo Yuka fala uma frase de maio de 68, logo de cara. O que de fato, dá um ânimo para o que vem pela frente, fiquei animado quando vi que a série foi feita pelo Silvio Tendler, porque ele também dirigiu o documentário sobre o Milton Santos (Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá). Esses dois documentários me ajudaram a desenvolver uma visão de mundo. Acho que a arte, enquanto objeto que propõem reflexão, e mostra alternativas para as pessoas, tão bem como objeto que esclarece a realidade é um ótimo campo. O campo das idéias que ao criar a imagem, o som, que, ao sair da realidade nos mostra aquilo que está em nossa volta o tempo todo, e muitas vezes não nos damos conta. Bom, esses documentários não fogem da realidade, muito pelo contrário, "quando a realidade parece ficcção é hora de fazer documentário" essa frase cai bem nesse momento... Esse filme está no campo das idéias, por isso aborda utopias, e em seus diversos aspectos dentro da nossa contemporaneidade, tanto as utopias dentro do próprio capitalismo, quanto as utopias socialista. Deixo aqui o link para downloas no blog Filmes Políticos, onde baixei os filmes, acessem é um dos melhores que eu conheço. Fica aqui também o video no youtube, para quem não quiser baixar, ou quiser ter uma prévia do filme.




Filmes políticos - Era das Utopias

12/03/2011

Fear Of God - First EP

Banda maldita da Suiça, tem esse relançamento pela on E.U.91 (selo italiano), inicialmente foi lançado em 1988 pela TEMPLE OF LOVE REC (selo alemão). Pra quem não sabe (eu não sabia algumas coisas até alguns minutos atrás) o Fear Of God começou em 1986 e terminou em 1988 (e teve um retorno breve em 2002). Tem como principal lançamento o EP entitulado Pneumatic Slaughter (parece que foi lançado em 1991). O som deles leva o extremo ao extremo, um som que apesar de sem bem barulhento, me parece ser bem obscuro. Uma banda que apesar de ter durado pouco, acabou fazendo escola com o seu "noisecore". Bom escutem ai que é uma banda obrigatória pra quem curte bagaceira!



01 Rubish Planet
02 Controlled By Fear
03 Prisoner Of Your Ideals
04 Under The Chainsaw
05 Trouble Maker
06 Proud On Your Pride
07 My Hands Deep In Your Guts
08 Which Way
09 Pneumatic Slaughter
10 A Life In Rigorism
11 7 Up
12 Circle A
13 Running Through The Blood
14 Raise The Siege
15 Pelzfotze
16 I'm Positive
17 The Two Sides Of The Coin
18 Locked Away
19 I've Seen
20 Absolution
21 First Class People

Download aqui!

10/03/2011

Morte Asceta - D.E.R

O Morte Asceta morreu, mas deixou um legado musical interessante, eles tinham um som muito peculiar, sendo muito facil de identificar, acabaram em 2007, e acho que os registros principais deles foram neste split e no debut, o som é pesado e denso, com vocais que beiram a loucura, uma insanidade muito bem feita. Já o D.E.R continua por ai estourando timpanos por onde passam, com seu grindcore fodidamente desgraçado, eu mesmo fiz alguns "air-bate-cabeças" aqui na sala de casa ouvindo os sons deles neste split, ainda não consegui ir em nenhum show deles, mais espero ir no satva rose, onde eles farão um show histórico com o Hutt, Social Chaos e Aberrant (E.U.A).


Morte Asceta:

01 cigarro na porta de escola
02 rodapé de baboseira
03 família como negação
04 desde que não seja nosso rabo
05 servicinho
06 paranóia e cale a boca
07 em defesa do coleguismo
08 segurando a merda no lugar
09 pergunta retória

D.E.R

10 subcrianças
11 crimes
12 pecado, rendição e castigo
13 ordem econômica
14 tolo regresso
15 o grande partido estado
16 terror
17 postura

Baixe aqui bagaça!

09/03/2011

Roach Motel - Worstest Hits

Coletanea lançada em 2001 pela Destroy Records, que trás os barulhos "mais" importantes dessa banda simples e barulhenta que surgiu lá nos anos oitenta na Florida. O Roach Motel é o tipo de banda que é muito legal de ser escutada entornando canecas e mais canecas de cerveja. São várias músicas contando também com mais três sons ao vivo que foram gravadas em Miami e Gainesville. A primeira vez que eu escutei eles foi na coletanea "We Can't Help It If We're From Florida"...





01 - I Hate The Sunshine State
02 - Now You're Gonna Die
03 - Make Me Sick
04 - Shut Up
05 - Creep
06 - More Beer
07 - Heart Attack
08 - Florida Reptile Land
09 - My Dog's Into Anarchy
10 - Mad Dog
11 - Brooke Shields Must Die
12 - Frenzy
13 - Nothing To Lose
14 - What If Your Mom Liked Drugs
15 - Pizza Face
16 - Chowburger
17 - I Wanna Keep My Gun
18 - Roach Motel Blues (live)
19 - Death Squad (live)
20 - American Band (live)


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Dandare - Uncritical Mass EP

Banda de trash/fastcore lá da Holanda de 1989, que aparece com esse EP que é de 2004 com músicas curtas, rápidas e gritadas pra variar um pouco. What The Fuck!!!



01 Electronic God
02 What the Fuck
03 False Dilemma
04 The Negative Aspects of Positive Thinking
05 Kill the Individual
06 Empty Incoherence
07 Behinid Closed Doors
08 Let it Burn
09 Down the Spiral


Baixe aqui

08/03/2011

La Manada - Anarkill

Bom, como eles mesmos dizem no encarte, é uma banda pouco conhecida (pelo menos até 2001 pelo visto era) no Brasil, achei no sebo este CD, como tava barato eu acabei comprando, quando escutei fiquei surpreso porque tem uma música que faz parte da trilha do Botinada (I'll Be Back). Vou escrever a parada que tem no encarte aqui:

La Manada

Os punks do mundo todo comemoram a re-descoberta e a masterização digital dos singles do "La Manada", incluindo uma faixa gravada ao vivo no TDBM - "Three Days of Bad Music", festival hardcore ocorrido em Dallas, Texas, em Julho de 1983.
O "La Manada", Infelizmente pouco conhecido no Brasil, surgiu em Tulsa, Oklahoma (USA) em 1979, tendo na formação os imigrantes (ilegais) brasileiros, os irmãos Wanderley "Anaconda" e João Paulo o "JP" Araújo, mais um amigo mexicano: Diego "Chip" Ramirez.
O trio transforma-se em quarteto em 1981, com a entrada de um vizinho, o adolescente americano, Duck Stab. A repercussão das apresentações em bares da região de West Mallone, em Tulsa, ultrapassou o estado de Oklahoma, chegando ao Texas e ao Arizona.
Os gestos contundentes de Chip Ramirez, o som nervoso da guitarra de JP, aliados às pedradas de Duck no baixo e ao peso de Anaconda na bateria, despertaram a atenção de todo o meio-oeste.
Em 23 de Agosto de 1984, no auge da carreira, Chip Ramirez morre em um acidente de carro nos arredores de Tulsa.
Várias bandas prestaram tributo ao La Manada, em um grande evento em Dallas.
Uma rara biografia, com fotos tiradas pelos fãs de Chip Ramirez, foi lançada em 1987, na biblioteca central de Tulsa.

Pevê Meteiros, março 2001.



Sons:

01 Punks De Puta Madre
02 I'll Be Back
03 Anarkill
04 Baby Don't Lie To Me
05 Fuck Y.O.U.S.A
06 Brazil Declares War

link pra download

O Mundo Vai Acabar

Esse aqui eu comprei na banquinha de jornal, lá no centro de Guarulhos! Essa compilação foi importante pra mim, porque foi a partir dela que eu comecei a escutar algumas dessas bandas insanas que marcaram presença neste registro. Quero destacar a música "luz que nunca brilha" do Esquizofrenia, não achei nada dessa banda na rede, se por algum acaso alguém souber alguma coisa, favor deixar comentário. :)

01 UM GRITO (Flicts)
02 LOBOTOMIA GERAL (Agrotóxico)
03 O ESPELHO (Calibre 12)
04 VOCÊ (Lokaut)
05 LUZ QUE NUNCA BRILHA (Esquizofrenia)
06 DESILUSÃO (88 Não!)
07 QUEM SOU? (Kolapso 77)
08 PLANETA GUERRA (Kolapso 77)
09 VIVEMOS PRESOS (Phobia (punk rockers))
10 CAMINHOS (M-19)
11 19 DE ABRIL (M-19)
12 SUICIDIO (M19)

Link (mediafire) pra download

Bitume - Punk Rock Motorcity

 Conheci o Bitume logo após o termino da turnê deles no Brasil, não me lembro bem da data, talvez 2005, 2006 (?). Sei que foi a turnê onde eles fizeram um intercâmbio com o Nitrominds, achei esse CD por acaso na Galeria do Rock, lá na 255. Acho que foi a primeira banda da alemanha que eu prestei atenção, e desde então eu tive a oportunidade de conhecer algumas bandas bem legais de lá. Este album é quase todo cantado em alemão, com excessão apenas para faixa número 9 (La Isla Bonita), que é uma versão para a música da Madonna. Não sou muito bom pra rotular as coisas, mais acho que posso chamar isso que eles fazem de punk rock melódico. É isso.







01 Zeitzeinchen
02 Sprengstoff besiegt herdentrieb mit
03 Katze
04 Trick
05 Fernsehsesseldemonstrant
06 Punkrock motorcity
07 Bis an den hals unter wasser
08 Ausgeburten der Hölle
09 La isla bonita
10 Hund
11 Auf ein anderes mal
12 Wind 

05/03/2011

Plague Rages/Unholy Grave Split

Sempre lembro do Napalm quando escuto o Plague Rages, justamente por causa da música do Napalm que tem esse nome. Nesse split eles fazem um som pesado, denso, rápido, provando que vão muito além de simples alunos da escola da desgraça musical. Até porque os caras tem nada mais, nada menos que 14 anos de estrada! Já os japorungas do Unholy Grave, vem com um som podre, vocais vomitados e um instrumental que oscila entre um peso obscuro e uma velocidade brutal.




Plague Rages: 
  1. Indiferença
  2. Anacronismo
  3. Massacre de Mendigos
  4. A Prisão
  5. Sufocante Agonia Mental
  6. Além da Compreensão
  7. Mundo Quadrado
  8. Asesino (Asesino Cover)
  9. Replica de Um Mundo Podre

 Unholy Grave:

  1. Terrorist Bastard
  2. Sick And Tired
  3. Never Healed (Heresy Cover)
  4. Manslaughter
  5. Be All You Can Be (Corrupted Morals Cover)
  6. Fatal Death?
  7. Euthanasia
  8. Maniacal Discharge