04/01/2011

Entrevista com Reagentes



Como vai a cena ai em Mogi?



Felipe Chumbinho: A "cena" em Mogi anda muito fraca.... na verdade nesses últimos 10 anos Mogi retrocedeu, as boas bandas que existiam na cidade acabaram e não houve uma renovação a altura em minha opinião.



Marcos Paulo: Mogi Já não é o que nunca foi!


Como surgiu a banda, como se conheceram?



FC: Eramos amigos de longa data e já haviamos tocado juntos em outras oportunidades eu (chumbinho) e Boris tocamos juntos por 5 anos no Agravantes e o Marcos Paulo foi quem me me introduziu no "Rock" ele quem me ensinou a tocar contra-baixo isso eu deveria ter ums 12 anos de idade (e é por isso que eu não sei tocar nada até hoje) hahahahaha!



MP: A banda surgiu de uma conversa de bar, nós vínhamos de outras bandas e não estávamos tocando , foi a idéia de tocar com um trio que me animou!



Como começaram com essa "coisa" do punk rock?



FC: Eu vinha de uma banda de Hardcore, músicas rápidas, vocais agressivos, um lance mais politizado... decidi tocar com os caras pelo fato de fazer um punk rock e pelo fato de fazer um som com influencias de banda que eu gosto muito, como The Undertones, The Queers, Ramones, Screenching Weasel, stiff little fingers , etc.



MP: Isso é desde  sempre sou Ramonesmaniaco, e sempre quis tocar punk rock...


A formação da banda sempre foi esta?



MP: Não, a primeira formação foi com Silvio na batera, a banda ainda se chamava Fugere Urbe, mas o Silvio foi pro Japão se casar, e a gente chamou o Boris que já tinha tocado com a gente antes, tocamos juntos também no Meliantes uma banda lendária aqui em Mogi!



FC: Com a entrada do Boris o som ficou mais explosivo...aí veio o nome REAGENTES!





Fale-nos sobre a relação do Reagentes com os bares da vida...



MP: A gente tem até uma frase “Quem não bebe não inspira confiança” e também eu nunca fiz amigos bebendo leite, então...

FC: Uma relação constante, firme e sincera...kkkk


As músicas de vocês pelo que percebi abordam temas que vão um pouco
além dos problemas sociais, me parecem ser mais introspectivas, o que
influencia vocês a escreverem letras assim?




FC: Coisas do cotidiano, coisas que todos passam, medo, incerteza, esse tipo de tema que por mais que seja uma “parada” mais pessoal quem ouvir vai se identificar de alguma forma...



MP: As letras sempre partem do “eu” são introspectivas sim...sei lá, de alguma forma a gente sempre quis fugir do texto panfletário.  Os livros do Hermam Hesse, Susan E.Hinton e Aldous Huxley, entre outros, acabaram influenciando...





Aliás, com relação ao som, que bandas mais influenciaram vocês? O que vocês tem escutado ultimamente?

MP: Eu tenho escutado muito Against me, as influências acho que foram os Ramones, Screeching Weasel, Social Distortion, The Riverdales, The queers, The Undertones, The Methadones e uma porrada de coisa que gostamos e que acabam influenciando de alguma forma.



Como surgiu a idéia de colocar "vários" backing vocals?



MP: Surgiu com algumas influências do bom punk rock como; Toy Dolls, Blitz, Sham 69 e as bandas de street rock  que usam muitos backing vocals. Tem haver com o fato também de ninguém saber cantar direito... kkkkk



Como tem sido a repercussão desde o lançamento da Demo, e quais são os planos da banda?



MP: Tem sido boa... mas, acho que temos que divulgar muito mais... a trama virtual tem sido um bom suporte , nos recebemos convites pra alguns concursos, se bem que a gente não liga pra isso e nem curte esse formado de shows, nos já divulgamos muito outras bandas que tínhamos, por isso agora a gente acaba ficando mais de boa, Essa banda é verdadeiramente uma banda de rock, porque é formada por amigos, a gente faz o que quer , quando quer, não tem cobranças internas muito menos externas e isso nos trás satisfação!







Vocês tem algum comentário pra finalizar a entrevista?



MP: Obrigado ... Alan pelas excelentes perguntas, e pelo bom trabalho no Mizéra!



FC: Deus Salve a América... do Sul!!!

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