21/07/2008

desabafo idiota

São Paulo, um dia qualquer, de um mês insignificante e um ano cujo a lembrança, não é nada mais que remota. Pessoas vem e vão, aos milhares, e para onde?.
Meus estudos não passam de uma atividade forçada, nunca tive coragem pra seguir meu coração, alguns dizem que nem sequer eu possuo um.
O medo de uma vida futura infeliz me impede de seguir o tão sonhado rumo, "o rumo é agora, e o futuro deve ser aceito como a consequencia de um desejo, de um ato, e não como a negação da felicidade com o medo do fracasso". Isso é oque me diz a consciencia, mas não é oque faço. Não há esperanças. As chances são remotas. Apartir dai chego a conclusão de que não passo de um covarde que tem medo de tentar. O tentar não é a certeza do exito mas sim o desdem para com o mesmo e suas consequencias.
Meus dias de jovem estão se esvaindo, e toda a felicidade é promessa, e o pior, a longo prazo, o olhos da sociedade estão com catarata. e o cerebro?.
A arte que me conforta me mostra também a realidade, parece que a confusão de imagens quer me mostrar a angustia/o grito de outrem, cujo a sensibilidade, emoção... são algo que nunca poderei sentir.
A luz no fim do tunel fora lacrada, ao invés de tijolos, utilizaram corpos humanos.
Resta-me agora, uma lanterna e pilhas recarregaveis, vou tentar enxergar algo, nesta abobada lugubre e nojenta.

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