Segunda edição pronta

Agora é só xerocar... espero fazer isso o mais rápido possível.

Trancarua / Discrepante Split

Acho que poderia chamar esse albúm de Displit hahahahah. Bom, na segunda edição do Mizéra eu entrevistei o Discrepante, eles já estavam planejando lançar esse split, e ele acabou saindo em Fevereiro. Duas bandas que fazem um hardcore lascado da primeira a última música, mantendo o jovem-velho (?) espirito do "faça você mesmo". Desde que ouvi as músicas que o Daniel tinha me mandado do Discrepante, eu imaginei o que viria, e por isso não me surpreendi, o som tá com muita qualidade, as letras são bem legais, além da arte do álbum... As músicas oscilam, entre rapidez e riffs mais cadênciados com vocais rasgados e muita criatividade. Este split é uma injeção de ânimo pra quem acha que a cena está um marasmo.

lista das músicas:

TRANCARUA:

1- Lousa, giz: rebanho formado
2- Nova ilusão
3- Romão Gomes na mira
4- O ócio e as mãos atadas
5- Pólvora e frustração
6- Realidade cruel
7- Produzindo
8- Véio loco

DISCREPANTE:

9- Vida marcada
10- Cenas de uma marcha pacifista
11- Divindade partidária
12 - Orgulho
13- A fé remove montanhas
14- Rádio livre
15- Propaganda
16- Obrigado a confiar

Clique aqui pra fazer o download da bagaça!

Novas bandas de hardcore das antigas?

Tenho reparado em algumas bandas dentro e fora no cenário nacional que despertaram a minha atenção, que são justamente as bandas com uma pegada daquelas bandas "antigueiras" (das antigas) dos estados unidos (a principio). Creio que algumas bandas nacionais atuais com bastante notoriedade tem sido algumas dessas que nitidamente seguem essa linha, que são bandas como o Morto Pela Escola, Estudantes, Renegades of Punk, Naifa, Mahatma Gangue... Existem outras lá da gringa como por exemplo o Regulations, Nitad, Sista Sekunden (todas da Suécia) Press Gang (Alemanha)... Apesar de tudo, a impressão que tenho é que este não é nenhum movimento de ressucitação, ou saudosismo (revival). As bandas possuem peculiaridades que as fazem ir além desse tipo de som, e isso fica muito claro, há uma variedade de bandas novas que fazem som de muita qualidade, e que sabem pegar referências sem ser apenas repetidores. Ao invés de sempre ficarmos voltando ao passado podemos tentar valorizar nossa época e dar suporte para o cenário independente, e isso vai desde começar procurar bandas novas até montar uma banda, zine, enfim, toda a velha “baboseira”, que incansavelmente muitos profetizam a favor do presente!

No Rest

A primeira vez que ouvi falar do No Rest foi no finado programa do João Gordo que ele tinha na finada rádio rock, era o Tarja Preta. Naquela época eu não tinha banda larga porque morava em um lugar em Guarulhos, chamado vila Any, e por lá essas coisas são meio complicadas, mas mesmo assim consegui baixar o “suportar a dor” (2003). Pensei que teria que falar com o pessoal da banda pra conseguir material deles, mais acabei achando um outro cd deles (todos os disfarces (2006)) no site da  Terrotten, isso já tem um tempo, depois acabei achando o LP desse mesmo álbum na Extreme Noise Discos, mais nem comprei por falta de grana. Acabei achando também nessa loja o “suportar a dor” (cd). Tudo por acaso. O “suportar a dor” tem uma pegada hardcore que remete mais aos anos noventa eu acho, dá pra entender algumas coisas que a Aline “fala”, por incrível que pareça e tem umas letras bem legais, como a letra da música “sangue”, “vai”... o No Rest foi uma banda com umas letras politizadas bem legais... o “todos os disfarces” que veio depois do “suportar a dor” é mais pesado, mais barulhento, a voz da Aline tá muito foda e nesse já não dá pra entender muita coisa, é uma gritaria danada, além das músicas muito bem elaboradas, esses dois albuns que eu citei aqui foram muito bem feitos, a parte gráfica é muito legal também; os dois cds que possuo são digipacks (estão em um formato que lembra um livreto), tem as letras, desenhos muito foda, tradução pro inglês, alguns esclarecimentos da banda, como por exemplo, o "Suportar a Dor" onde eles falam algumas coisas sobre o título do album, o motivo que os levou a entitulá-lo assim, o "todos os disfarces" foi feito com papel reciclável... No site da banda (norest.com.br) tem um EP (Contraditória Condição que é de 2000), e mais esses dois álbuns que eu citei aqui pra download, muito interessante a iniciativa de disponibilizar os álbuns; uma banda que vale muito a pena ser conferida!

 Video do No Rest tocando Sangue ao vivo em 2004 na República Checa

insensível

onde nós iremos
depois de tanto saciar
nosso ego empastado
o que nos levaria
a uma vida de desejos
futeis inventados

aonde todo o sentido é possível
e juizo de negação
é preciso ser critico
e não cair nas ondas da alienação

é preciso agir
no campo político
e na arte
nas ruas e bares
nas calçadas
no cérebro
e no coração!

vamos fazer uma corrente
ou melhor uma rede
e transversalizar esse rio de contradições
e marcar a liberdade
na nossa responsabilidade
saber organizar nossas ambições

se deixe levar
leve-se e deixe suas idéias
crie
seu mundo melhor
de ciência e paixão
onde se pensa
com o coração a disparar
onde o coração dispara com o pensar

Um Pistoleiro chamado Papaco (1986) - Mário Vaz Filho

Um clássico do Western (hahahahaha) brasuca. Bom, quando vi esse video pensei que fosse um filme de faroeste simplesmente escatológico. O filme de fato é simples, com dialogos bem diretos, e ações diretas (não no sentido anarquista), sem enrolação. Fernando Benini interpretando o Papaco, faz nascer um personagem digno de um herói-vilão(?) com um pequeno detalhe de ser homo ou bissexual, e que em geral mata mais (pra salvar sua própria pele) do que salva pessoas. É um filme pornográfico, com cenas, que acho que posso chamar de sexo retrô (kkkkkkkkkk). Se você não gosta de ver sexo explicito, escutar palavrões e outras coisas, não veja o filme.


link do filme, da wikipedia...

trecho do filme:

DOWNLOAD:
link do piratebay para download

Crônica de um Verão

Crônica de um Verão tenta retratar uma época na França, época essa de industrialização, onde a vida entra em um jogo, o jogo da máquina social repressora, onde os sentidos diversos estão a esmo, nas ruas, bares, fábricas... Jean Rouch é o único cineasta francês que eu conheço que tem uma conexão muito próxima do cinema verdade, e neste filme os personagens "verdade", mostram-se interpretando a si mesmos, sempre com o intuito de saber os anceios, angustias, felicidades, objetivos... sentidos... de uma geração, através de uma pequena amostra de pessoas que tentam mostrar um pouco de suas vidas, suas particularidades.

link para artigo sobre o filme da revista de cinema contracampo :
acesse o artigo

Download Crônica de um Verão (torrent-piratebay)

Formato                          : AVI
Tamanho do arquivo               : 1.03 GiB
Duração                          : 1h 25mn

O Sonho de um Homem Ridículo - Alexander Petrov